O Arduino foi criado em 2005
por um grupo de 5 pesquisadores : Massimo
Banzi, David Cuartielles, Tom Igoe, Gianluca Martino e David Mellis.
O objetivo era elaborar um dispositivo que fosse ao mesmo tempo barato,
funcional e fácil de programar, sendo dessa forma acessível a estudantes e
projetistas amadores. Além disso, foi adotado o conceito de hardware livre, o
que significa que qualquer um pode montar, modificar, melhorar e personalizar o
Arduino, partindo do mesmo hardware básico.
Assim, foi criada uma placa composta por um microcontrolador Atmel,
circuitos de entrada/saída e que pode ser facilmente conectada à um computador
e programada via IDE (Integrated Development Environment,
ou Ambiente de Desenvolvimento Integrado)
utilizando uma linguagem baseada em C/C++, sem a necessidade de equipamentos
extras além de um cabo USB.
Depois de programado, o microcontrolador pode ser usado
de forma independente, ou seja, você pode colocá-lo para controlar um
robô, uma lixeira, um ventilador, as luzes da sua casa, a temperatura do ar
condicionado, pode utilizá-lo como um aparelho de medição ou qualquer outro
projeto que vier à cabeça.
O que
você pode fazer com o Arduino:
A lista de possibilidades é praticamente infinita. Você
pode automatizar sua casa, seu carro, seu escritório, criar um novo brinquedo,
um novo equipamento ou melhorar um já existente. Tudo vai depender da sua
criatividade.
Para
isso, o Arduino possui uma quantidade enorme de sensores e componentes que você pode
utilizar nos seus projetos. Grande parte do material utilizado está disponível
em módulos, que são pequenas placas que contém
os sensores e outros componentes auxiliares como resistores, capacitores e
leds.
Existem também os chamados Shields, que
são placas que você encaixa no Arduino para expandir suas funcionalidades.
A imagem abaixo mostra um Arduino
Ethernet Shield encaixado no Arduino Mega 2560. Ao mesmo tempo que
permite o acesso à uma rede ou até mesmo à internet, mantém os demais pinos
disponíveis para utilização, assim você consegue, por exemplo, utilizar os
pinos para receber dados de temperatura
e umidade de um ambiente, e consultar esses dados de qualquer lugar do planeta:
Modelos de Placas Arduino:
O tipo de placa que você
vai utilizar depende muito do projeto a ser desenvolvido e o número de portas
necessárias. As opções vão das mais comuns, como o Arduino Uno e suas 14
portas digitais e 6 analógicas, passando por placas com maior poder de
processamento, como o Arduino Mega,
com microcontrolador
ATmega2560 e 54 portas digitais, e o Arduino Due, baseado em processador ARM de 32 bits e 512 Kbytes de memória:

Estrutura de um programa em Arduino:
Escrever
um programa em Arduino é muito simples. Tudo o que você precisa é conectá-lo ao
computador por meio de um cabo USB e utilizar um ambiente de programação
chamado IDE, onde você digita o programa, faz os testes para encontrar
eventuais erros e transfere o programa para o dispositivo.
Na
imagem abaixo temos a IDE já com um programa carregado. No site oficial do
Arduino você pode fazer o download da IDE gratuitamente:
Uma vez feito o programa, basta transferí-lo para o
Arduino e o mesmo começa a funcionar.
Você
não precisa ser expert em linguagem C para programá-lo. Além da grande
quantidade de exemplos que você encontra aqui no blog, você pode começar um
programa utilizando a estrutura básica do Arduino, que é composta por
duas partes, ou dois blocos:
setup() – É nessa parte do programa que você configura as
opções iniciais do seu programa: os valores iniciais de uma variável, se uma
porta será utilizada como entrada ou saída, mensagens para o usuário, etc.
loop() – Essa parte do programa repete uma estrutura de comandos de forma
contínua ou até que algum comando de “parar” seja enviado ao Arduino.
Translating into english
Translating into english
What is Arduino:
The Arduino was created in 2005 by a group of 5
researchers: Massimo Banzi, David Cuartielles, Tom Igoe, Gianluca Martino and
David Mellis. The goal was to design a device that was both inexpensive,
functional and easy to program, making it accessible to students and amateur
designers. In addition, the concept of free hardware has been adopted, which
means that anyone can assemble, modify, improve and customize the Arduino,
starting from the same basic hardware.
Thus, a board composed of an Atmel microcontroller,
input / output circuits, which can be easily connected to a computer and
programmed via the Integrated Development Environment (IDE) using a C / C ++
based language, without the need for extra equipment plus a USB cable.
Once programmed, the microcontroller can be used
independently, that is, you can put it to control a robot, a bin, a fan, the
lights of your home, the temperature of the air conditioner, you can use it as
a or any other design that comes to mind.
What you can do with
Arduino:
The list of possibilities is practically infinite. You
can automate your home, your car, your office, create a new toy, new equipment
or improve an existing one. It all depends on your creativity.
For this, the Arduino has a huge amount of sensors and
components that you can use in your projects. Much of the material used is
available in modules, which are small plates that contain the sensors and other
auxiliary components like resistors, capacitors and leds.
There are also so-called Shields, which are boards
that you fit into the Arduino to expand its functionality. The image below
shows an Arduino Ethernet Shield docked in the Arduino Mega 2560. While
allowing access to a network or even the internet, it keeps the other pins
available for use, so you can, for example, use the pins to receive data of
temperature and humidity of an environment, and consult these data from
anywhere on the planet:
Arduino Board Models:
The type of board you will be using depends greatly on
the design to be developed and the number of ports required. Options range from
the more common ones, such as the Arduino Uno and its 14 digital and 6 analog
ports, to boards with more processing power, such as the Arduino Mega, with
ATmega2560 microcontroller and 54 digital ports, and the processor-based
Arduino Due 32-bit ARM and 512 Kbytes of memory:
Structure of a
program in Arduino:
Writing a program in Arduino is very simple. All you
need to do is connect it to the computer via a USB cable and use a programming
environment called IDE, where you type the program, run the tests to find any
errors, and transfer the program to the device.
In the image below we have the IDE already with a
loaded program. On the official Arduino website you can download the IDE for
free:
Once the program is done, just transfer it to the
Arduino and it starts working.
You do not need to be a C-language expert to program
it. In addition to the large number of examples you find here on the blog, you
can start a program using the basic structure of Arduino, which is made up of
two parts, or two blocks:
setup () - In this part of the program you configure
the initial options of your program: the initial values of a variable,
whether a port will be used as input or output, messages to the user, etc.
loop () - This part
of the program repeats a command structure continuously or until some
"stop" command is sent to the Arduino.
Comentários
Postar um comentário